O Senhor dos Anéis - versão futebolística portuguesa (1)

Pá hoje não sabia o que meter aqui. Pensei em notícias mas não me apetece, amanhã lá terá que ser... Então resolvi fazer uma nova rubrica, esta vai ser uma história! Quero dizer, estória. Mas não vai ser uma estória qualquer! Vai ser "O Senhor dos Anéis", versão futebolística portuguesa! Então vamos lá começar. Vou contar mais ou menos como o Saramago para não ter que pôr aspas e travessão:

Era um dia muito bonito na aldeia dos hobbits, lá viviam muitos hobbits: Rui Barros, João Moutinho, Pereirinha, Quim, Zé Manel, Jorge Ribeiro, Miguel Vitor... Esses chegam... Então estava tudo bem e tal um dia chega à aldeia o Barbas e vai a casa do Rui Barros. Ó Rui Barros o Quaresma perdeu o anel dele, não sabes onde é que está, responde o Rui Barros, Ah eu tinha o anel está aqui sou eu que o tenho mas é meu, Não não é do Quaresma, eu se fosse a ti não me metia com ciganos sabes como é que eles são, já mandaram os Cavaleiros Negros para ir buscar o anel e tudo. Grita o Rui Barros então, Arrefodasse, tamos bem lixados, não dou o anel ao Quaresma não, dou mais é ao pequeno João Moutinho, que vai levar o anel até ao Estádio da Luz e mandá-lo pelo autoclismo abaixo na retrete do balneário onde morreu aquele médico no outro dia, Mas olha que os Cavaleiros Negros são bem lixados, cautela com eles, aconselhou o Barbas, Olha que já foram homens outrora, foram campeões pelo Boavista e tudo, mas o espírito Jaime Pacheco corrompeu-lhes a alma e agora são isto, mas dão tanto cacete que o Moutinho tem que ter cuidado, Ah não te preocupes, que o Moutinho leva cacete e nunca se lesiona, fica só no chão a rebolar, a chorar e a gritar, parece que lhe arrancaram os tomates mas logo lhe passa. Então se deu o anel ao Moutinho, que, acompanhado de Pereirinha, seu jardineiro, mais os mandriões Jorge Ribeiro e Miguel Vitor, que só faziam tropelia, partiu para o Estádio da Luz com o anel do Quaresma. Encontramo-nos no café Majestic para eu te dar mais indicações, disse o Barbas a Moutinho, antes da grande jornada começar, depois partiu, a cavalo.
Lá iam os quatro hobbits pelo meio das colheitas quando lhes aparece um Cavaleiro Negro: Martelinho, de pitons bem afiados. E agora, como se vão safar os hobbits? Não percam o próximo episódio, porque nós também não!

E prontos fica assim encerrado o primeiro capítulo, mais capítulos virão, que irão encher este blogue de belas características pelas quais poderá ser bem apreciado, que sempre se disse e sempre se dirá, mais belo é o belo do que aquilo que não o é, assim me despeço caros leitores, não sei se hoje mais tarde algo porei neste blogue, o mais provável é que não, mas do destino só Deus sabe. Cumprimentos.